quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os Nossos Direitos estão sendo desrespeitados pelas GREVES.....

GREVE DOS CORREIOS..............
GREVE DOS BANCÁRIOS..............
AGORA EU TE PERGUNTO, O QUE ESSAS  TEM A VER COM AS GREVES?....
Todos sofrendo em filas por causa de quem reinvindica seus direitos, e os direitos desse povo em?;....
Isso precisa ser revisto, tanto pelos grevistas quanto pelos Empresários, os donos da situação, sei que eles tem o direito de lutar pelos seus direitos, mas por favor,  respeitem os nossos direitos....
leia com cuidado o texto abaixo:
Muito se ouve falar a respeito dos direitos do cidadão.  Nunca os direitos foram tão exaltados como nos últimos tempos.
Criam-se códigos e códigos, estabelecendo os mais variados direitos das criaturas. Tanto o consumidor quanto a criança e o adolescente têm seus direitos assegurados por lei.
A imprensa nunca teve tanta liberdade de expressão como na atualidade, isso demonstra um grande progresso, não há dúvida.
Todavia, não podemos esquecer que ao lado de qualquer direito, há também um dever.  Ambos devem  andar sempre juntos para serem legítimos.
Mas o que, infelizmente, vem ocorrendo,  é que cada um só reclama seus direitos, relegando os deveres do esquecimento.
O fornecedor que é também, sem dúvida, consumidor, será que pensa como tal nos direitos dos outros quando elabora seus produtos?.
Ou será que só lembra dos direitos do consumidor na hora de reclamar os seus direitos?.
A criança e o adolescente, será que são alertados de que também têm deveres para com a sociedade em que vivem?
Há cidadãos que gritam alto pelos direitos de protestar, de fazer greves. Alegam que a greve é um instrumento legítimo para quem quer ver seus direitos respeitados.
Todavia, o que não levam em conta tais cidadão, é  o direito das outras pessoas.
A greve será um instrumento legítimo sempre que, com esse ato, não se esteja desrespeitando os direitos dos outros.

Se desrespeitar, por mais justa que seja a discussão, a greve já não será legítima.
Poderá até ser legal, mas não será honesta. Não podemos desejar, como pessoas lúcidas que pretendemos ser, que o nosso direito afronte o direito do nosso semelhante.
Quando estamos discutindo com o patrão por causa de salário, por exemplo,é um direito que temos, é é um dever do patrão pagar-nos o que nos seja devido, mas a comunidade a qual servimos não tem que pagar o preço da nossa contenda.
Se o médico deixa de atender aos doentes, não é o patrão que ele está afrontando.  Passa a dever á comunidade, por que fez juramento de salvar vidas, e não de salvar vidas quando ganhasse bem.
Se o professor deixa centenas de crianças analfabetas, está faltando com o sentimento de fraternidade e com o dever assumido com a própria consciência.
O chofer ou o cobrador não devem, em nome do seu direito, deixar toda uma comunidade sem condução, quando sabem que os trabalhadores que dela dependem terão descontados  os dias faltados, porque, em tese, o patrão não vai querer saber se há greve ou não.
As pessoas comuns precisão poder ir e vir, já que os mais abastados não viajam nos coletivos.
Assim, se estamos nos sentindo acossados pelos baixos salários, violentado pelos maus tratos profissionais, ou se temos qualquer outra dificuldade a acertar em termos funcionais, a nossa pendência será com o patrão, seja ele o Governo, seja o empresário da iniciativa privada.
Jamais o povo, já demasiadamente desrespeitado, humilhado, desconsiderado.
O dever principia sempre, para cada um de nós, do ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranqüilidade do nosso próximo e acaba no limite que não desejamos que ninguém transponha com relação a nós.
O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.

(Livro: Ante o vigor do Espiritismo, Ed. Fráter Livros Espiritas)
Adaptado por:  Valdeir Antonio de Souza
Idignado pelo transtorno que as greves vem causando a comunidade


Vaja aqui tb....