Cesar Minoti & Fsbiano - Esperando na Janella

Esperando na Janela
CESAR MINOTI &FABIANO






sperando na janela
César Menotti e Fabiano
Composição: Blanch
Quando me perdi, você apareceu
Me fazendo rir, do que aconteceu
E de medo olhei tudo ao meu redor
Só assim enxerguei que agora estou melhor
(Refrão)
Você é a escada na minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos o amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor
E a dor saiu, foi você quem me curou
Quando o mal partiu, vi que algo em mim mudou
No momento em que quis ficar junto de ti
E agora sou feliz, pois lhe tenho bem aqui
Você é a escada na minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos o amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

Esperando na janela

Já é madrugada,

Estou sozinha

Olhando na janela

Sentindo a brisa que chega

Tão suave e toca no meu rosto.

Sinto os teus carinhos,

Como uma mão atrevida

Ela invade o meu corpo

Passando deliciosamente

O seu frescor da noite.

Dos meus olhos

Sai à primeira lágrima

Desde que te conheci,

Sinto o silêncio que me invade

Não te vejo, não te ouço,

Sinto então a saudade chegando

Atravessando o meu caminho

Levando meu coração

Levando a minha alma

Assim te espero na janela

Mas você não vem

Então fecho os olhos

Viajo a tua procura

Percorro as estrela

E encontro a lua

Mas lá você não está.

É inútil esperar

Você não vem,

Já passou muito tempo

A solidão me faz companhia

Minhas lágrimas escondem a saudade

E então vejo o quanto te amo.

Rose Mari Schmid

Abro minha janela
vejo o caminho do sul
O sol quando passa,
planta sombras dos
meus sonhos nus...

Em dias de chuva,
as gotas desenham,
meus desejos fracos,
ondas vagas, intensas,
mescladas de cores!

Minha janela do sul
pela manhã traz o
vento contando mil
vantagens e viagens...
nos beijos tão seus...

Às vezes fecho minha
janela, nos dias tristes,
nublados de saudade,
pois meu coração já
não corre em busca do teu...

 Muitas vezes nos deparamos como inusitadas situações que nos levam a optar pelo silêncio de pensamento ou pela confabulação de quimeras mil acerca de um desejo despertado. Em muitos momentos de nossas vidas, somos abordados por realidades que escancaram nossas maiores característas.
Por mais desacreditado ou seguro de si que esteja o homem, tudo é desfeito a partir do momento em que a vida coloca em nossa frente algo que desejamos, que temos apreço. O Ide como mola mestra do agir do homem. Um duelo travado entre a tríade Ego x Superego x Ide, vencido pela mais intrínseca e irracional essência: O desejo pelo desejo e apenas por isso. Não julgando o certo ou errado, o possível ou impossível.
Isso aconteceu comigo no dia de hoje. Fui contundentemente acertado com a expectativa de algo, que nem mesmo tenho proximidade, possa vir a acontecer. Isso me fez pensar se realmente sou dono de mim, dos meus atos e pensamentos. Fui traído pelo meu Ide que está a fervilhar em minha psiqué notavelmente perturbada.
Sei que o desejo daquilo que parece ser improvável torna-se alvo dos mais audazes pensamentos. Se estou sendo audaz em pensar o que estou pensando? Não sei. Espero que tudo saia como espero. Que a felicidade esteja batendo à minha porta. Fé, é preciso ter fé. Paixão? Será? A gente aprende com o tempo.

 Como deixar entrar na mente o

Sim e não,
Paz, confusão,
Alegria, tristeza,
Plebe e realeza...

Vida e morte,
Fraco, forte,
Gentil e grosseiro,
Quieto, faceiro...

Amor e desprezo,
Desconexo, coeso,
Bem e mal,
Diferente, normal
Centrado e perdido,
Paradoxo, nada entendido.

 Todos comparam nossos corações com uma cela, que possui chave e cadeado. O coração como uma prisão, um cativeiro. Se temos a chave, podemos abrir e fechar para quem quisermos. Podemos deixar qualquer um entrar, desde que a chave esteja em nossas mãos.

E quando jogamos a chave fora? O que será que acontece?

Andando num mundo de idas e vindas, alguém especial depara-se com aquele objeto diferente, jogado, alí, meio coberto pela poeira dos desamores... Ao chegar mais perto pode ver que se trata de uma chave. A chave que abrirá as portas de um lugar desconhecido, o coração de um outro alguém...

Sorte daquele que tem a chave do seu coração encontrada por alguém que a mereça... Alguém que tenha as qualidades e até mesmo os defeitos adequados para ser o portador de tal objeto. Afinal, se ela cair em mãos erradas, ai de nós!!!

Estou arriscando, tranquei minhas portas e joguei a chave fora... Quem a encontrará? Esse alguém deverá ter um olhar bem atento, digno daqueles com olhos grandes e expressivos... Corro o risco, assumo as consequências... Que a poeira não cubra totalmente minha chave, que a deixe um pouco à mostra, para que um dia, ela a encontre.